segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

A ESCRITA INFANTIL

Escrita é uma a forma de expressão da linguagem que implica uma comunicação simbólica com a ajuda de sinais variáveis de acordo com a cultura da civilização. 

Porém a escrita é feita para ser vista e lida no intuito de transmitir uma história, um fato, um sentimento, um pensamento, uma teoria, para si e para os outros lerem independente da ocasião.
São entendidos a partir dos níveis estruturais da aprendizagem da escrita, que segundo Emília Ferreiro são:

a) Nível pré- silábico
 – Quando a criança se encontra no nível da garatuja (rabisco) interessa ao aluno considerações como o tipo e quantidade de grafismo.
 - Tenta a diferenciação entre desenho e escrita: utiliza a grafia do seu nome para retirar elementos para a escrita de outras palavras:
- Concebe a hipótese de utilizar no mínimo, duas ou três letras para poder formar palavras. 
b) Nível silábico – Este nível subdivide-se em silábico e silábico alfabético.
  - silábico: sem valor convencional: quando a criança escreve uma letra para cada sílaba.
  Por exemplo:
  Para boneca escreve: T MZ
- Silábico Alfabético: Neste estágio de desenvolvimento da escrita, coexistem as formas de fazer corresponder os sons às formas silábicas e alfabéticas, que induz a uma escolha de letras de forma ortográfica ou fonética:
  Exemplo: SAPATO = SAPATO (ortográfica)
                      SAPTU = SAPATO (fonética)

c) Nível alfabético
  É o último nível na aprendizagem da escrita. Quando ela já escreve alfabeticamente, mas podem ocorrer erros de ortografia, como: para CACHORRO ela escreve CAXORRO.
Mas para saber realmente em que nível a criança se encontra, a escrita tem que ser seguida da leitura.
  Assim que você pedir para a criança escrever uma palavra fazer com que ela leia-a em seguida com os dedinhos, marcando assim sua escrita.
 
Dessa forma, o professor, para se tornar construtivista, precisa desenvolver a habilidade, respeitando o nível de desenvolvimento do educando, seus interesses e aptidões, acompanhar o seu raciocínio sem cortá-lo, com perguntas ou orientações, que impõem outra direção ao pensamento infantil.
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
 
FERREIRA, E. e TEBEROSKI, A. La comprensión Del sistema de escrita: construcciones originales Del niño e información específica de los adultos. Lectura y vida, 2 (1), 1981.
TEBEROSY, A. construción de escritas através de La interación grupal, in: FERREIRO, E. GOMES PALAGIO, M. (orgs) Neuvas perspectiva sobre los pocessos de lecturas e escritas. México, siglo XXI, 1982.
LUQUET, G. H. O desenho infantil. Ponto, Ed. do Minho Barcelos, 1969.
PIAGET, j. A construção do real na criança 2ª edição. Rio de Janeiro, Zahar, 1975.

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